“São os habitantes desta cidade em extremo laboriosos e
dotados de aptidão para o commércio e indústria, exactíssimos nas suas transações e promessas, e de uma
ponctualidade e rigorismo tal em atender aos menores itens de qualquer conta ou
ajuste, que por vezes assume um carácter de mesquinhez; é dessa exactidão
portuense que nos veio o rifão de fazer
contas à moda do Porto, isto é: contribuir cada uma sem discrepância
com a competente quota-parte.”
Lamento não recordar o livro donde retirei o texto que
andava por aqui em notas soltas. Para os menos conhecedores, “contas à moda
do Porto”, não é ir jantar com os amigos, eu comer sardinhas e eles
lagosta, chegarmos ao fim e dividirmos a conta igualmente por todos.
Não, com “contas à Porto”, cada um paga o seu, a sua própria despesa.
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