A Praça da Galiza era o meu paradouro diário no caminho da "volta". Dois locais se destacavam – o jardim e o quiosque na paragem do eléctrico 20, onde me abastecia de vez em quando, por cinco tostões, com um
caladinho acabado de chegar.
Na foto, o Sr. Presidente da Câmara Municipal, Eng. José Albino Machado Vaz, coloca flores no pilar do monumento a Rosalía de Castro, acompanhando a filha da poetisa, Dona Gala Murguía de Castro, durante o acto inaugural, no ano em que eu nasci (1954). Houve discursos numa tribuna erguida em frente ao monumento, discurso do Alcaide de Santiago e um banquete na Câmara Municipal.
Em 1946, já tinha havido um estudo para um monumento a Rosalia de Castro da autoria de José Luís Brandão de Carvalho e um projeto para arranjo da Praça da Galiza e enquadramento do Monumento a Rosalia de Castro, do eng.º Miguel Resende e do arquiteto Fernando Távora (1923- 2005), um novato nestas andanças.
No caderno de encargos faz-se referência à simbologia dos loureiros e à vieira, como símbolo galaico. Não sei onde a vieira está agora, mas penso que houve por ali uma bem grande, tal como aparece neste estudo. Será que demoliram uma parede e lá foi a vieira?
Escola Técnica Elementar
Gomes Teixeira (na Praça da Galiza)
A escola técnica era a
alternativa ao Liceu; quem queria seguir um curso mais profissional na área do
comércio ou da indústria, no ano do exame da 4.ª classe fazia o exame de
admissão a este tipo de escola que leccionava apenas dois anos – 1.º e 2.º, mais
tarde substituídos pelo Ciclo Preparatório, posteriormente designados por 5.º e 6.º anos de escolaridade. Como eu era um menino
“rico”, quando fiz o exame da 4.ª classe, fiz o exame de admissão ao liceu, e à
cautela, podia reprovar, fiz também o exame de admissão à escola técnica (no
meu caso na Escola Elementar Ramalho Ortigão, em Campanhã). Ah, e também fiz
outro exame – o da Comunhão Solene.
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